quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pra quem quiser entender...

Cara 1: Diz aí, velho! Beleza?
Cara 2: Tranquilo. E com você?
Cara 1: Tudo indo.
Cara 2: Pois é, cara. Eu tava andando pela quadra essa semana e vi algo muito tosco.
Cara 1: O que, cara?
Cara 2: Eu te vi velho, jogando futebol lá...com aquela galera. Quer dizer, eu não achei que fosse você. Mas o pessoal tava comigo e confirmou. Ninguém entendeu nada!
Cara 1: Peraí...eu que não tô entendendo nada! Qual é o problema se eu joguei futebol?
Cara 2: A gente nunca viu você jogar futebol! Há anos que eu te conheço e você só joga basquete! Tudo bem, a gente sabe que você já jogou há muito tempo. Mas por que voltar, agora?
Cara 1: Cara, não sei. Deu vontade. Não vi mal nenhum. E eu curti ter jogado.
Cara 2: Isso quer dizer que você não vai mais jogar basquete?
Cara 1: Claro que não! Eu sei que basquete é o meu jogo e que vou jogá-lo pra sempre. Só que naquele momento eu quis jogar futebol, meu!
Cara 2: Você não tem noção do que a galera tá falando de você por causa disso.
Cara 1: O que, por exemplo?
Cara 2: Que você é um traira, que só tá fazendo isso pela imagem.
Cara 1: Imagem? Imagem de que? Pra quem? Pra quem já sabe que eu curto basquete?!
Cara 2: Não sei, cara. A galera achou estranho. Não sei se as coisas serão como antes.
Cara 1: Engraçado, então somos amigos só porque eu curto basquete? Vocês não tão ligados que ao fazerem isso vocês se igualam aos outros que nós mesmos criticamos por não aceitarem quem joga basquete?
Cara 2: Você tá me igualando à eles, cara?! Nada a ver! Isso é vacilo. Eu acho melhor eu ir nessa.
Cara 1: Eu também!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Our dreams will break the boundaries of our fears

Acho que todos já sabem que eu sou fã do The Killers, mas precisava postar aqui sobre o primeiro single do àlbum solo do Brandon Flowers (vocalista da banda).

Quem nunca escutou aqui vai o vídeo da música com a letra e o link com a tradução, respectivamente:

Música e Letra



Link com Tradução


Não teve muito como o Brandon fugir. Achei a atmosfera da música bem à la The Killers, ou seja, curti!

Queria mesmo falar sobre o clipe. Achei muito bem produzido e cheio de analogias sutis.

Na primeira cena vemos um close do Flowers cabisbaixo e ferido. A cena abre e podemos ver que ele está desolado. De repente, uma explosão. Uma mulher chega (a Charlize Theron) e luta com os sequestradores do Brandon e os derrota. O olhar entre um e o outro é intenso. E ao término da luta ele sorri para ela.

Esse estilo de cena se repete mais duas vezes. Sempre com o vocalista sofrendo e sendo torturado e sua "musa" vindo ao seu resgate. E, à princípio, o que pode parecer repetitivo e sem propósito, quando analisado faz total sentido.

Não poderia ela ser analisada como aquela que o salva dos piores momentos da vida dele? Aquela que afasta seus demônios (tell the devil that he can go back from where he came) e que quebra os limites dos seus medos (our dreams will break the boundaries of our fears).

Alguns podem considerar o clipe até um chavão. Afinal de contas, ver mulheres em papéis fortes já não é mais novidade. Ainda assim, gostei muito da inversão de papéis que há nele. A mulher como sendo a forte do relacionamento e o homem como o vulnerável. Isso é claro até na cena final, com ela dirigindo e o abraçando, como se quisesse assegurá-lo de algo, fazendo o pedido dele de deitar-se ao seu lado (lay your body down next to mine).

Bem, pra quem já viu e curte ou pra quem não viu ainda, aí está o clipe:

Inspiração



Deixei o blog abandonado, eu sei. Estava pensando nos motivos para ter feito isso. Ponsei em vários: falta de tempo; excesso de atividades; prioridades; desinteresse; entre outros. Mas em algum momento disse para mim mesmo que o que faltava era inspiração. Aquilo que todo metido a escritor gosta de dizer quando está sem escrever.

Entretando, acredito que há sempre inspiração em qualquer indivíduo. Umas apenas são melhores que as outras ou mais claras que as outras. Afinal de contas, todos pensamos e temos ideias, não é? Ideias essas que vieram à minha cabeça, mas quando raramente as obedecia deixava-as transformar apenas em meros esboços. Sem tratá-las com o digno respeito de desenvolvê-las em algo maior e, talvez, de deixá-las tomar o potencial que à princípio elas aparentavam tomar.

Então, talvez o fato de não ter seguido minhas inspirações esteja diretamente ligado aos motivos, de ter largado a escrita, inicialmente especulados aqui. Afinal de contas, uma série de eventos pode mudar sua maneira de (re)agir à determinados acontecimentos.

Agora, com mais tempo livre, voltarei ao hábito da escrita. Alguns voltados para esse blog, outros para projetos que precisam ser iniciados ou finalizados, e alguns outros pessoais.